ORÁCULO
Acima do Fogo Celestial há uma chama
Incorruptível, sempre cintilante, Fonte de Vida, que é a Fonte de vida de todos
os Seres e o Princípio de Todas as Coisas. Esta Chama produz de tudo, e nada
perece salvo o que Ela mesma consome. Revela-se, em virtude de si mesma. Este
fogo não pode ser contido em lugar algum. É sem forma e sem substância. Abarca os
Céus e dela procedem pequenas faíscas que constituem todo o fogo do Sol, da Lua
e das Estrelas. Isto é o que eu sei de Deus. Por mais sábio que sejas não
procures saber mais, porque isso está além da tua compreensão. No entanto,
sabemos que o homem injusto e o perverso não podem esconder-se de Deus, nem
podem criar nem desculpar ou ainda disfarçar alguma coisa de seus olhos
penetrantes. Tudo está saturado de Deus, Deus está em toda parte.
O Oráculo acima e o comentário abaixo foram extraídos do Livro "O Conde de Gabalis" que estamos traduzindo por considerá-lo de grande valia para o buscador sincero. É interessante observar que estamos vivendo exatamente um fim de ciclo de 2.160 anos e iniciando um outro, e o nosso Sol Visível está em conjunção direta com a Chama Incorruptível, ou seja, o Sol atrás do Sol.
Panyatara
O Princípio de todas as coisas - Além do Sol, na direção da estrela do Cão (Sírios) está posicionada a Chama Incorruptível ou Sol atrás do Sol, princípio de todas as coisas, com a obediência voluntária do nosso Sol que é apenas uma manifestação de sua força num grau menor. A existência do Sol por trás do Sol era conhecida em todas as idades, bem como o fato de que a sua influência é mais potente sobre a terra durante cada período de 2000 anos, quando ele está em conjunção com o Sol do nosso sistema solar. Então fica reunida neles o poder de sua própria fonte transmitindo-o através do nosso Sol para o nosso mundo; isto é referido como o envio dos Filhos de Deus para a consciência da esfera terrestre a fim de que mais uma vez novos pensamentos e emoções nasçam nas mentes dos Seres humanos estimulando a evolução espiritual da humanidade. Tal manifestação marca o início ou fim de uma Era sobre a face da Terra pela radiação da Consciência Divina conhecida como o Raio Crístico ou Paráclito.
Para os egípcios o Sol por trás do Sol era conhecido como Osíris (e também como Amon-Rá, o Sol oculto). Diz-se Dele que era o marido de Nuit/Isis (Natureza) e pai de Hórus (o Sol), simbolicamente representado como um falcão, porque seria o pássaro que voa mais próximo do Sol. Este antigo povo sabia que uma vez a cada ano o Pai Sol está em linha com a estrela da Constelação do Cão (Sírios) e, considerando este fato construíram a Grande Pirâmide de forma tal que, no momento desse sagrado alinhamento, a luz de Sírios caísse sobre a "Pedra de Deus" enquadrada na extremidade superior da Grande Galeria descendente, exatamente sobre a cabeça do Sumo Sacerdote que recebia, então, a Super Força Solar e, através de seu perfeito corpo Solar procurava transmitir aos outros Iniciados esse estímulo adicional para a evolução das suas divindades Internas. Este, então, era o propósito da "Pedra de Deus”, sobre a qual, no Ritual, Osíris, na pessoa do Sumo Sacerdote senta e confere aos outros Iniciados a coroa Atef (a iluminação) da luz celestial. "O Norte e o Sul desta Coroa é o amor", proclama um hino egípcio. "E assim todo o ensinamento do Egito não era somente a luz visível, mas também a sombra da luz invisível. Dessa forma podemos dizer que na sabedoria desse antigo país todas as medidas da Verdade foram os anos de glória do Altíssimo" (O livro do Mestre, obra de Marsham Adams, Páginas 141-2).
“O adorável fogo e a imensa Paz da chama que arde no coração humano não deve temer tocar esse poder que procede do Senhor e Doador da Vida, o Princípio Criador do universo, o Sol por trás do Sol”.
A ciência moderna confirma parcialmente estes fatos sobre o significado da Grande Pirâmide, mas não tem a chave para eles. O Dr. Percival Lowell, em um ensaio intitulado "A precessão e as Pirâmides", diz - "A Grande Pirâmide foi de fato um grande observatório, o mais soberbo até agora erguido", e "O piso da Grande Galeria” inclui exatamente todas as posições possíveis da sombra do Sol, ao meio-dia do início do ano até o fim. “Assim, chegamos ao notável resultado que a galeria era um gnomo gigantesco ou um relógio de sol informando, não como faz um relógio de sol comum a hora do dia, mas em uma escala mais impressionante, as estações do ano.”