“Antes da festa da Páscoa,
sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo ao Pai, tendo
amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. Durante a ceia, como o
Diabo havia já posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que traísse
a Jesus, sabendo este que o Pai tudo pusera em suas mãos, e que saíra de Deus e
ia para Deus, levantou-se da mesa, tirou as suas vestes e, tomando uma toalha,
cingiu-se; depois deitou água na bacia e começou a lavar os pés aos discípulos
e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido. Chegando a Simão Pedro,
perguntou-lhe este: Senhor, tu a mim me lavas os pés? Respondeu-lhe Jesus: O
que eu faço, tu não o sabes agora, mas entendê-lo-ás mais tarde. Disse-lhe
Pedro: Não me lavarás os pés jamais. Replicou-lhe Jesus: Se eu não te lavar,
não tens parte comigo. Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não somente os meus pés,
mas também as mãos e a cabeça. Declarou-lhe Jesus: Aquele que já se banhou, não
tem necessidade de lavar senão os pés, porém está todo limpo; e vós estais
limpos, mas não todos. Pois ele conhecia aquele que o havia de trair; por isso
disse: Não estais todos limpos. Depois de lhes ter lavado os pés, tomou as suas
vestes e, pondo-se de novo à mesa, perguntou-lhes: Compreendeis o que vos tenho
feito? Vós me chamais Mestre, e Senhor, e dizeis bem; porque eu o sou. Se eu,
pois, sendo Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés
uns aos outros;porque vos dei exemplo, a fim de que, como eu fiz, assim façais
vós também.”
(João 13:1-15) Evangelho de João
Muitos já leram na Bíblia que Jesus lavou os
pés de Seus discípulos. Para compreender o sentido oculto disso, é importante
saber que se refere a um antiquíssimo ritual que atrai as forças Solar e Lunar,
com a finalidade de que estas vivifiquem o corpo, purifiquem os átomos e
despertem as potencialidades psíquicas.
O ritual ensina isto sob a forma de um
exercício, baseado em três letras. Essas letras indicam a simbologia da lavagem dos pés e mostram que estes são
lavados pela Luz Divina.
Essas letras eram I, A, O, o nome místico, dado por Jesus (O Átomo Nous) a seu Pai no Céu; três grandes palavras que compõem o
nome secreto de Deus.
O “I” simboliza o Aspecto Materno – Isis.
O “A“ representaria Apophis, o Guardião, o Senhor do mundo inferior,
que vigia, pesa e prova a Alma antes que lhe seja permitido receber a Luz.
O “O” simboliza Osíris, o Aspecto Paterno.
Estes Três Aspectos Divinos:
Pai-Mãe-Filho ou Luz-Trevas-Amor formam um Triângulo. É um laço de união, que
tendo sua base na Terra, eleva-se até Deus.
Aquele que desejar praticar este exercício pode começá-lo, seja de pé, seja
deitado, com os pés unidos.
Visualizar o Mestre Jesus[1].
Imaginar:
1) Uma faixa de luz vindo de Sua fronte ao vosso
pé esquerdo e dizer “I”;
2) Uma outra faixa vindo do Seu coração ao vosso
pé direito e dizer “A”;
3) Uma faixa de luz vindo do seu
plexo solar, envolvendo
os calcanhares e pronunciar “O”.
4) Concentrar a
mente nestas faixas de luz e em seguida imaginar que as três faixas de luz
sobem através das pernas e coxas e, então...
5) Pronunciar o
nome místico IAO (em voz alta,
pronunciando cada letra isoladamente, enviando a seguinte oração ao mais profundo de seu Ser:
“Procuro-vos, Ó Senhor!
Guiai-me, não como eu quero, mas como Vós o desejais, para que eu
possa Vos achar e entrar no Vosso eterno Amor.”
Fazendo esse exercício
diariamente, como deve ser feito, em três meses aproximadamente, a pessoa se
torna mais sã e serena; a mente tornar-se-á mais clara e receptiva, e os
pequenos desgostos da vida não mais aborrecerão.
Torna-se mais equilibrada em
todos os planos de consciência, assemelhando-se, pouco a pouco ao Mestre Jesus.
Observação: É muito possível, depois de ter
praticado este exercício por uma e duas semanas, a pessoa sentir um intenso
calor, um grande desejo de dormir ou talvez algum distúrbio nos órgãos
digestivos. Se isso acontecer, não deve ficar alarmada e não se preocupar, pois
a Luz do Cristo, que foi invocada com o nome sagrado “IAO”, estará limpando todos os seus veículos, aproximando-a lenta
e seguramente da união com Deus.
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